Antes de entender as
características dos diversos modelos, é importante definir o ambiente em que a
lâmpada será usada, checar a tensão (127v ou 220v) e ficar atento para o consumo
de energia – quanto maior a potência, maior o consumo de energia. Na sala de
TV, sala de estar, quartos ou em espaços de “relaxamento”, a iluminação pode ser mais suave para dar a sensação de
conforto e aconchego. A indicação para esses ambientes podem ser as
fluorescentes de luz amarela ou halógenas, embutidas em sancas de gesso.
Já nos espaços de
maior atividade como escritórios, quarto de estudos, cozinha e lavanderia, por
exemplo, a fluorescente compacta, de luz branca, é uma boa opção para uma
iluminação difusa – ilumina todo ambiente de maneira uniforme. Se o objetivo
for valorizar a decoração, as halógenas são perfeitas. Com elas, é possível
destacar um ponto, peças ou objetos da decoração, como quadros e vasos de
plantas.
TIPOS DE LÂMPADAS
a) Incandescentes: são as lâmpadas mais usadas na
iluminação residencial. Têm uma eficiência luminosa muito baixa, da ordem de 12
lm/W. Seu custo é baixo, mas sua vida útil também, cerca de 1.000h. Em
ambientes amplos, frequentados por muitas pessoas, seu uso deve ser pensado com
cuidado, pois além de desperdiçar energia na iluminação, podem estar
colaborando para elevar a carga térmica, acarretando mais gastos ainda com ar
condicionado.
Figura 1: Lâmpadas
incandescentes.
Fonte: http://blog.casashow.com.br/conheca-os-principais-tipos-de-lampadas-e-suas-caracteristicas/
b) Fluorescentes: Utilizadas comumente em
empresas, exigem uma instalação especial com reatores. Têm vida útil (cerca de
7.500h) e custos maiores que as incandescentes. Todavia, sua eficiência
luminosa é cinco vezes maior que a das incandescentes: superam os 70 lm / Watt.
Têm uma cor fria, com reprodução de cores que deixa a desejar.
Figura 2: Lâmpadas
fluorescentes.
Fonte: http://alessandroazuos.blogspot.com.br/2010/08/equipamentos-lampadas-fluorescentes.html
c) Fluorescentes
compactas: São
lâmpadas fluorescentes com o tubo em "U" (Figura 9), simples, duplo
ou triplo (estes últimos de maior potência) ou ainda na forma circular, com o
reator já incorporado à rosca, com o mesmo formato da rosca das incandescentes
comuns. Embora custe mais do que uma incandescente comum, dura cerca de dez
vezes mais (10.000 h) e, para produzir o mesmo fluxo luminoso, consome somente
20% da incandescente. Devem ser preferidas lâmpadas com reatores eletrônicos.
d) Mistas:
combina
uma incandescente e um tubo de descarga com alta pressão. Funciona em tensão de
220 V, sem reator. Emite cerca de 25 lm/W. Possui vida útil de cerca de 6.000h.
É uma alternativa para a substituição de incandescentes de alta potência.
e) Halógenas: com 25% a 40% de redução no
consumo em relação às incandescentes, também permitem uma perfeita reprodução
de cores. São compactas e portanto adequadas à montagem de vitrines e à
decoração em geral. Sua vida útil é de 2.000h. Admitem o dimmer e exigem base
especial.
f) Dicróicas: são um aperfeiçoamento das
lâmpadas halógenas por terem um refletor capaz de concentrar o facho luminoso e
ao mesmo tempo mandar para trás parte do calor emitido. Têm vida útil de cerca
de 3.000h. Embora o vidro na face anterior seja opcional nos produtos
oferecidos no mercado, ele é altamente recomendado no caso de a lâmpada ser
colocada em locais de permanência de pessoas, caso contrário pode causar
queimaduras semelhantes às queimaduras solares além de desbotar superfícies,
como papéis, carpetes e tecidos. Possuem bocal específico. Podem ser adaptadas
a um dimmer.
Figura 3: Lâmpada halógena dicróica.
Fonte: http://alessandroazuos.blogspot.com.br/2010/08/equipamentos-lampadas-halogenas.html
g) Lâmpadas
de LED: são as
mais econômicas e resistentes. Entretanto, para uso residencial ainda possui um
custo elevado.
Figura 4: Lâmpada LED.
Fonte: http://www.maquinasecia.com.
ARAÚJO, José Carlos de. 2 º Trabalho de Instalações Elétricas Prediais. Universidade do Estado de Minas Gerais - FaEnge, João MOnlevade (2013). Pág. 11-13.