A grande diferença entre um engenheiro civil e um mestre de obras está na bagagem teórica de um em relação à bagagem prática do outro. Isso se reflete, em vários casos, numa certa rivalidade e resistência entre ambos ao trabalharem em equipe.
Porém, o correto nessas situações, é cada um respeitar as atribuições do outro. O engenheiro que assume uma obra e tenta ser absoluto e irredutível, tem grandes chances de fracasso como gestor. O bom líder deve saber se comunicar, e educadamente, com todos os stakeholders da obra. Isso quer dizer que devemos tratar bem desde o auxiliar no canteiro de obras até os colegas engenheiros envolvidos no projeto.
Essa comunicação precisa ser desigual com os desiguais, isso quer dizer que a linguagem direcionada ao auxiliar deve ser menos técnica, porém objetiva. Quando for uma reunião de equipe, onde outros profissionais de engenharia estiverem presentes, a linguagem precisa ser mais apurada e técnica.
Dessa forma, criamos empatia em todos os setores e evitamos desconfortos operacionais que possam influenciar o andamento da obra. O grande segredo é tratar todos bem, cada um dentro do seu universo profissional. E assim se constrói um grande líder.
José Carlos de Araújo
Graduando em Engenharia Civil
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