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Data e hora

domingo, 2 de setembro de 2012

Desenvolvimento de projetos

A elaboração de projetos é um processo sistêmico, e para obter uma margem de êxito aceitável, é necessário que sua execução siga regras de gerenciamento bem definidas.

Todos os entes envolvidos são peças importantes, que não podem ser menosprezadas pelo gestor no andamento dos trabalhos. A fase de iniciação compreende a divulgação da obra para colher os feedbacks do público alvo, a partir dessas informações são traçadas as estratégias de planejamento. Com o planejamento pronto, a próxima fase é a execução das obras. No monitoramento são verificados se os parâmetros foram atendidos e, quando necessário, são realizadas intervenções para correção de anomalias do projeto.

O encerramento é a fase do projeto que requer a avaliação dos planos executados para que os pontos positivos sejam utilizados em projetos futuros e os erros evitados.

José Carlos de Araújo
Graduando em Engenharia Civil

terça-feira, 21 de agosto de 2012

SUPRAM-LM ainda reféns do SIAM

                               SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÃO AMBIENTAL


Que há tempos os consultores sofrem a novela do descaso e se sujeitam a serem reféns do sistema até aí nenhuma novidade. Acontece que desde o dia 03 de agosto de 2012 - pelo menos - o SIAM simplesmente não está gerando a imagem dos documentos protocolados.

A imagem é a finalização do processo, ou seja, não há nada que o consultor possa fazer a não ser esperar. Muitas vezes o empreendedor não aceita a demora na prestação do serviço, sem levar em conta tais procedimentos que não estão ao alcance do profissional.

Mas nem todas a Suprans adotam a metodologia de trabalho da superintendência de Governador Valadares. Na Supram Metropolitana, com sede em Belo Horizonte, possui mais de 10 atendentes que, além de realizar uma triagem dos usuários na entrada, onde todos são cadastrados e encaminhados segundo suas demandas, ministram um atendimento ágil e eficiente. Além de todas essas vantagens, o pagamento dos boletos são realizados do outro lado da rua, muito diferente do leste mineiro.

Como mencionado em outros posts, em Governador Valadares a situação é bem precária. Além de possuírem apenas 3 atendentes (todos estagiários), muitas vezes apenas 2 realizam de fato seu ofício. O pagamento dos boletos é realizado fora da Ilha dos Araújos a quase 1 km do local. Diante desse cenário, nós consultores estaríamos muitos mais amparados se a cidade de João Monlevade pertencesse à Supram-BH, tornando de certa forma, nossa labuta menos difícil.

José Carlos de Araújo
Consultor Ambiental



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Desenvolvimento democrático

A questão mais revoltante, e exaustivamente discutida nas conferências mundiais, é a restrição às vias de desenvolvimento aos países subdesenvolvidos em detrimento ao meio ambiente. Se os países desenvolvidos chegaram ao nível de industrialização satisfatório ao padrão capitalista, é coerente considerar o ônus ambiental desse processo.

O mais lógico seria se estas nações encabeçassem a lista dos responsáveis pelas mudanças ambientais e deixassem essa postura hipócrita de lado. Mas como isso é utópico, quando a economia das nações está em jogo, todos querem defender o crescimento anual de seus países, respeitando o meio ambiente exclusivamente no que tange a legislação específica de cada estado soberano.

O mercado de crédito de carbono foi criado como solução a esse impasse, mas desde o fim da década de 90 até os dias atuais, a medida ainda não tomou as proporções ambicionadas pelas metas do programa. Enquanto os grandes não assumirem os seus papéis no cenário ambiental, essa polêmica sobre quem deve ceder vai perdurar por muitas conferências mundiais.

José Carlos de Araújo
Engenheiro Ambiental

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O espaço do Engenheiro Ambiental


No acirrado mercado de trabalho, cada vez mais as empresas buscam diminuir gastos para aumentar o pró-labore dos administradores. Porém, muitas vezes, a corporação opta por um profissional que consiga realizar a tarefa proposta, mas que na verdade não recebeu a devida preparação para cumprir o trabalho.
Isso causa um desequilíbrio, pois mesmo que cumpra o determinado, esse profissional poderá ser aquém do que o cargo realmente exige, trazendo a longo prazo prejuízos para a empresa. Para os Engenheiros Ambientais, que são os fomentadores legítimos da área, essa definição de atribuições vem como uma ferramenta para garantir espaço no mercado de trabalho.
Baseando-se na ideia acima, podemos elencar as competências que deveriam ser de exclusividade do Engenheiro Ambiental na elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental - EIA.
Competências exclusivas do Engenheiro Ambiental:

a)    estudo dos acessos e do isolamento da área do aterro sanitário;
b)    coleta e preservação de amostras;
c)    delimitação das áreas de influência do empreendimento;
d)    uso e ocupação dos solos das áreas diretamente afetadas;
e)    apresentação da matriz de impacto;
f)     proposição de medidas mitigadoras;
g)    educação ambiental;
h)   projeto paisagístico;
i)     implantação de cinturão verde;
j)     proteção das nascentes.

Além dessas atividades, o profissional poderia auxiliar em outras áreas na proposição de ideias e elaboração de planos.

José Carlos de Araújo

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Supram LM - A novela do descaso

Já foi veiculada nesse blog a dinâmica de trabalho da Supram LM e como sabem, não favorece em nada os usuários do sistema. Na semana passada, dos dias 03 a 05 de julho, a superintendência não ofereceu atendimento. Nada contra recessos, pois obviamente houve motivos que o justificassem, porém nada justifica o descaso com quem vem de longe e se depara com a situação da foto abaixo.


A reclamação se deriva do fato  de não ter sido veiculado NADA pelo site da instituição, quando eu e mais alguns incautos consultores foram surpreendidos pela singela e desagradável mensagem. Até quando a "burrocracia" vai se fazer presente em nosso cotidiano? Simplesmente não tenho a mínima ideia.


José Carlos de Araújo
Engenheiro Ambiental

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Empresa Júnior: Aprendizado e polêmica

É indubitável a importância das empresas juniores para o enriquecimento acadêmico. Por meio da vivência da problemática e da solução, os discentes são desafiados a gerir um empreendimento. Dessa experiência muitas vezes surgem administradores que empregam esses conhecimentos em suas próprias empresas na vida profissional.

A prestação do serviço deve atender ao cliente e ao mercado, ou seja, a prática de preços muito abaixo daqueles adotados pela classe gera um desconforto entre os profissionais. A categoria acaba reduzindo a margem de lucros para sobreviver e continuar oferecendo seus serviços.

O impacto prático e diferencial dos serviços das empresas juniores pode ser verificado na própria metodologia de trabalho, pois os profissionais da área – reconhecidos pelo CREA – têm dedicação total aos seus clientes, que muitas vezes trabalham dentro de prazos curtos e exigem agilidade nos processos. O objetivo não é denegrir a imagem dessas empresas, mas sim mostrar que o mercado se torna desleal para aquelas que estão legalizadas, que pagam impostos e que possuem custos operacionais.

A polêmica se aloja na discrepância dos preços praticados, pois as empresas juniores acabam forçando o mercado a trabalhar com margens mais modestas, dessa forma todos saem no prejuízo: os profissionais devidamente credenciados e os clientes que na necessidade tempestiva nem sempre tem a certeza de uma assessoria satisfatória.

José Carlos de Araújo
Engenheiro Ambiental

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Potencial eólico do Brasil

Figura 1: Parque eólico do Ceará.
Para a avaliação do potencial eólico de uma região faz-se necessária a coleta de dados de vento com precisão e qualidade. Em geral, os dados de vento coletados para outros usos (aeroportos, estações meteorológicas, agricultura) são pouco representativos da energia contida no vento e não podem ser utilizados para a determinação da energia gerada por uma turbina eólica - que é o objetivo principal do mapeamento eólico de uma região.

No Brasil, assim como em várias partes do mundo, quase não existem dados de vento com qualidade para uma avaliação do potencial eólico. Os primeiros anemógrafos computadorizados e sensores especiais para energia eólica foram instalados no Ceará e em Fernando de Noronha/Pernambuco apenas no início dos anos 90.

Vários estados brasileiros seguiram os passos de Ceará e Pernambuco e iniciaram programas de levantamento de dados de vento. Hoje existem mais de cem anemógrafos computadorizados espalhados por vários estados brasileiros.

A análise dos dados de vento de vários locais no Nordeste confirmaram as características dos ventos comerciais (trade-winds) existentes na região: velocidades médias de vento altas, pouca variação nas direções do vento e pouca turbulência durante todo o ano.

Dada a importância da caracterização dos recursos eólicos da região Nordeste, o Centro Brasileiro de Energia Eólica - CBEE, com o apoio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e do Ministério de Ciência e Tecnologia - MCT lançou, em 1998, a primeira versão do Atlas Eólico do Nordeste do Brasil (WANEB - Wind Atlas for the Northeast of Brazil) com o objetivo principal de desenvolver modelos atmosféricos, analisar dados de ventos e elaborar mapas eólicos confiáveis para a região. Um mapa de ventos preliminar do Brasil gerado a partir de simulações computacionais com modelos atmosféricos é mostrado na Figura 2 abaixo.
Figura 2: Mapa dos ventos no Brasil.



Em 1999, a companhia paranaense de energia, COPEL, publicou o mapa do potencial eólico do estado do Paraná. Foram utilizados dados de vento de cerca de vinte estações anemométricas para simulações em modelo atmosférico de microescala com apresentação gráfica em ferramenta GIS.

Também em 1999, o CBEE passou a utilizar o modelo atmosférico de mesoescala MM5 para elaborar a segunda versão do Atlas Eólico do Nordeste (WANEB 2) e realizar o Atlas Eólico Nacional. Este novo projeto envolve a coleta e processamento de dados de vento de boa qualidade medidos em estações terrenas e na atmosfera (sondas, satélites), a simulação da climatologia com o modelo MM5 em resoluções de 30km e a elaboração do atlas eólico a partir da combinação dos mapas de vento (obtidos da simulação) com informações de topografia, uso do solo, influências locais e outras restrições (ferramenta GIS). Um modelo atmosférico de microescala será usado em áreas de interesse para aumentar a resolução do Atlas para espaçamentos de 1km2.

Baseado no WANEB 2 (ainda não publicado) o CBEE estima que o potencial eólico existente no Nordeste é de 6.000MW.

Fonte: CBEE, 2011.