É indubitável a importância das empresas juniores para o enriquecimento acadêmico. Por meio da vivência da problemática e da solução, os discentes são desafiados a gerir um empreendimento. Dessa experiência muitas vezes surgem administradores que empregam esses conhecimentos em suas próprias empresas na vida profissional.
A prestação do serviço deve atender ao cliente e ao mercado, ou seja, a prática de preços muito abaixo daqueles adotados pela classe gera um desconforto entre os profissionais. A categoria acaba reduzindo a margem de lucros para sobreviver e continuar oferecendo seus serviços.
O impacto prático e diferencial dos serviços das empresas juniores pode ser verificado na própria metodologia de trabalho, pois os profissionais da área – reconhecidos pelo CREA – têm dedicação total aos seus clientes, que muitas vezes trabalham dentro de prazos curtos e exigem agilidade nos processos. O objetivo não é denegrir a imagem dessas empresas, mas sim mostrar que o mercado se torna desleal para aquelas que estão legalizadas, que pagam impostos e que possuem custos operacionais.
A polêmica se aloja na discrepância dos preços praticados, pois as empresas juniores acabam forçando o mercado a trabalhar com margens mais modestas, dessa forma todos saem no prejuízo: os profissionais devidamente credenciados e os clientes que na necessidade tempestiva nem sempre tem a certeza de uma assessoria satisfatória.
José Carlos de Araújo
Engenheiro Ambiental
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