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sábado, 26 de novembro de 2011

Curiosidades do livro "O Conceito Zero" - Parte 1

O livro, como numa narrativa de Dan Brown, traz elementos locais entrelaçados com informações reais e aspectos culturais, porém o autor A.J.Barros se baseia em fatos históricos e lendas tupiniquins. A seguir elencaremos algumas dessas curiosidades.


1 FORTE PRÍNCIPE DA BEIRA

Vista parcial do Príncipe da Beira.

O Forte Príncipe da Beira era um imenso quadrado criado segundo os princípios do marechal francês Vauban. Foi iniciado em 20 de junho de 1776 e concluído em 1783. Com seus 4 baluartes e 56 canhoneiras, consta ser o segundo maior forte que os portugueses construíram fora da sua terra e com requintes artísticos dos castelos da Renascença. As pedras de cantaria utilizadas foram trazidas de Belém, e até hoje não se sabe exatamente como construíram o forte no meio da selva, sendo que não existiam estradas, muito menos uma logística eficiente.


2 ORIGEM DO NOME CUIABÁ

Cidade de Cuiabá atualmente.

Originalmente concebida como Forquilha, foi fundada em 1719. Uma versão sobre a origem do nome atual conta que um português estava lavando uma cuia de garimpar quando esta foi levada pela correnteza, o gajo então teria dito: “Cuia vá”, dando o nome à cidade. Fenômeno parecido com a origem da cidade de Bombaim na Índia, quando os portugueses chegaram e disseram “Boa Baía”.




3 LENDA DA MANDIOCA

Ilustração representando a Mani.

Reza a lenda indígena que um chefe Tuxaua tinha uma filha muito bonita e que um dia ficou grávida misteriosamente. O chefe não aceitando a situação, expulsa a índia da aldeia. Esta vai morar numa oca afastada aonde veio a dar à luz uma linda menina de pele alva, chamada Maniva. Nesse período, amigos e parentes a visitavam trazendo alimentos e carinho. A notícia se espalhou e todos da aldeia se renderam aos encantos de Maniva, inclusive seu avô que também foi visitá-la. Quis o destino que a menina vivesse até aos 3 anos, e esta foi enterrada perto da cabana. Alguns dias depois nasceu uma planta que a raiz era tão branca quanto a menina, e deram o nome de manioca, ou seja, a casa de Mani. Desde então a tribo passou a se alimentar da alma branca de Mani.


Fonte: BARROS, A.J. O Conceito Zero: Uma Trama Internacional para a Independência da Amazônia/A.J. Barros. 3. ed. rev. São Paulo: Geração Editorial, 2008. Adaptado por José Carlos de Araújo (2011).

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