Conhecida como o teste da DQO determina a quantidade de oxigênio a ser consumida para que a matéria orgânica seja degradada (oxidada) pela adição de oxidantes químicos como o permanganato ou dicromato de potássio, o que difere da DBO, na qual microrganismos realizam o processo.
Além disso, os valores de DQO sempre serão superiores aos valores de DBO, como Jordão e outros (1995, p.38) explicam, pois
Uma das grandes vantagens da DQO sobre DBO é que permite respostas em tempo muito menor: duas horas (método dicromato). Além disso, o teste da DQO engloba não somente a demanda de oxigênio satisfeita biologicamente (como a DBO), mas tudo que é susceptível de demandas de oxigênio, em particular os sais minerais oxidáveis.
No entanto, este método apresenta limitações como afirma Sperling (2005, p.94) “No teste da DQO são oxidadas, tanto a fração biodegradável, quanto a fração inerte da matéria orgânica do despejo”.
Logo, é notável que este método superestima o oxigênio a ser consumido no tratamento biológico dos despejos, pois o teste não fornece informações sobre a taxa de consumo da matéria orgânica ao longo do tempo, e certos constituintes inorgânicos reduzidos podem ser oxidados e consequentemente interferir no resultado (SPERLING, 2005).
Referência bibliográfica: ARAÚJO, José Carlos de. ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA PARA IMPLANTAÇÃO DE WETLAND COMO UNIDADE COMPLEMENTAR DO TRATAMENTO DE ESGOTOS DO BAIRRO JACUÍ
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