1 O BOI BUMBÁ E O BUMBA MEU BOI
Ilustração do Bumba-Meu-Boi de São Luiz |
O boi-bumbá foi trazido do Maranhão por migrantes, é uma variação do bumba-meu-boi do nordeste, que apareceu no período colonial. A encenação baseada na lenda retrata a história da Mãe Catirina, ou Catarina, que estava grávida e sentiu vontade de comer a língua do boi mais bonito da fazenda, onde o negro Pai Francisco era administrador. Ele não teve dúvidas e matou o boi preferido do patrão, que mandou prendê-lo com a ajuda dos índios. Mas o padre, com a fé, e o pajé, com a sua magia, ressuscitam o boi, e Pai Francisco é salvo, num simbolismo que une a salvação à ressurreição. Mais de cinqüenta mil pessoas se reúnem no Bumbódromo, onde são partidários dos bois Garantido e Caprichoso. A rivalidade é tanta que Parintins é a única cidade no mundo onde a coca-cola é vendida em latas azuis, porque os partidários do Boi Caprichoso, de cores azul e branco, pararam de comprar o produto que trazia as cores do Boi Garantido, que são vermelho e branco. Fato semelhante acontece com a cerveja Kaiser, que recebe roupagem adaptada à região, mostrando o grande significado da questão cultural para o povo.
Arte voltada aos Bumbás. |
Único lugar onde a coca-cola tem latas azuis. |
A cerveja também não poderia ficar de fora. |
2 O TRATADO DE TORDESILHAS
Divisão do mundo entre Espanha e Portugal. |
No Tratado de Tordesilhas de 7 de junho de 1494, a priori, a Amazônia era da Espanha. Porém a mesma não a ocupou e os portugueses construíram fortes nas desembocaduras dos rios, que eram os principais pontos de acesso à área. Quando a Espanha tentou reivindicar a Amazônia, os portugueses se recusaram a devolvê-la. Somente com o Tratado de Madri de 13 de janeiro de 1750, Portugal assumiu definitivamente o posto de proprietário.
Fonte: BARROS, A.J. O Conceito Zero: Uma Trama Internacional para a Independência da Amazônia/A.J. Barros. 3. ed. rev. São Paulo: Geração Editorial, 2008. Adaptado por José Carlos de Araújo (2011).
Fonte: BARROS, A.J. O Conceito Zero: Uma Trama Internacional para a Independência da Amazônia/A.J. Barros. 3. ed. rev. São Paulo: Geração Editorial, 2008. Adaptado por José Carlos de Araújo (2011).
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