Figura 1: Agente de endemias de João Monlevade em ação.
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde - Vigilância Sanitária.
A dengue é uma doença tropical causada por um vírus. A patologia provoca febre, manchas no corpo, dores de cabeça e atrás dos olhos, cansaço entre outros sintomas. Ainda não existe vacina para imunizar a população, mas várias pesquisas estão em curso para o desenvolvimento de uma vacina eficiente contra o vírus. Atualmente, a forma mais eficaz de combater a doença é o acompanhamento intensivo dos domicílios e campanhas educativas.
Para isso, milhares de agentes de endemias em todo o Brasil, realizam esse trabalho diariamente. Apesar de todos os esforços, o principal agente que precisa ser mobilizado é a população. De nada adianta contratar milhares de agentes de endemias e realizar campanhas educativas intensivas, se a população não interagir entre si, pois um único cidadão pode comprometer todo o trabalho realizado em uma rua inteira.
Como a maioria dos brasileiros tem o bolso como principal fator de conscientização, porque não atribuir ao agente de endemias o poder de lavrar um auto de infração no momento da vistoria domiciliar. A partir desse momento, o agente agiria como um fiscal de saúde pública. Para a implantação desse projeto, é preciso utilizar um mecanismo legal que confira aos agentes essa atribuição. As pessoas precisam de campanhas de conscientização e acompanhamento intensivo, mas para alguns casos, somente uma penalização financeira pode persuadir a ponto colaborar com a coletividade.
Figura 2: Fêmea do Aedes se alimentando.
Para tentar mudar esse cenário, o Projeto Agente Ativo busca adaptar o trabalho dos agentes de endemias, para que possam aperfeiçoar suas ações em prol da Saúde Pública. Ao conferir poder de fiscal, embasado num projeto de lei, as pessoas passam a dar o devido valor à vistoria realizada em seu domicílio. Portanto, a ideia é válida e merece a atenção das autoridades para que intensifiquem as ações contra a doença, melhorando o trabalho intensivo que é realizado atualmente.
O acompanhamento do envolvimento da população é de suma importância, como frisado anteriormente, o principal personagem que precisa ser mobilizado é a própria comunidade. Todos nós somos fiscais na luta contra o Aedes aegypti, por isso é de todos a responsabilidade pelo avanço da doença.
Idealizado por José Carlos de Araújo, Engenheiro Ambiental e graduando em Engenharia Civil pela Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG (campus João Monlevade).
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