Os stakeholders são as "partes interessadas" em relação a uma atividade exercida em determinada região, ou seja, os agentes que direta ou indiretamente são afetados pela influência do empreendimento. É impossível falar de sustentabilidade aliada à comunidade, sem nos remeter à empresa de cosméticos Natura. Tomando como referência esse stakeholder ícone da Amazônia, podemos notar como a interação entre a empresa e a comunidade pode trazer benefícios mútuos, promovendo um desenvolvimento social e econômico de uma região afastada dos grandes centros econômicos do país.
No sítio da empresa, fica clara a importância dada ao meio ambiente, pois acima de tudo, é uma ferramenta de marketing poderosa. O próprio nome do empreendimento está intimamente ligado à questão ambiental, enfatizando ainda mais o lobby sustentável. Segundo o link Responsabilidade Social, do sítio da empresa, a Natura fomenta projetos ambientais e educativos (no que se refere à sua atividade), pois acredita que a aceitação por parte da comunidade é essencial para o sucesso da marca. A linha de produção de vários cosméticos depende da matéria prima coletada na floresta, onde a empresa investe em treinamento e educação ambiental, para que o extrativismo seja visto como uma atividade rentável e que possa ajudar a proteger a floresta do desmatamento. O texto da socióloga Maristela Bernardo, muito bem escrito por sinal, traz em seu início uma visão perturbadora da chegada de uma grande empresa a uma localidade quase remota. Porém, é preciso atentar que mesmo esses locais e suas populações, têm o direito de se desenvolver. Para isso as grandes corporações fazem uso de relatórios, estudos, avaliações, cenários estratégicos e afins.
O importante é avaliar os pontos benéficos e prejudiciais que essa atividade pode trazer para a comunidade. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Instituto Sueco de Normalização (SIS - Swedish Standards Institute) estão trabalhando na construção da norma internacional de responsabilidade social das empresas. Será a ISO 26000. A previsão é que o documento fique pronto ainda em 2010 e contemple questões como governança organizacional, direitos humanos, práticas do trabalho e meio ambiente. Dessa forma, a questão dos stakeholders torna-se ainda mais imprescindível para que uma empresa seja bem sucedida na busca de mercados internacionais.
No sítio da empresa, fica clara a importância dada ao meio ambiente, pois acima de tudo, é uma ferramenta de marketing poderosa. O próprio nome do empreendimento está intimamente ligado à questão ambiental, enfatizando ainda mais o lobby sustentável. Segundo o link Responsabilidade Social, do sítio da empresa, a Natura fomenta projetos ambientais e educativos (no que se refere à sua atividade), pois acredita que a aceitação por parte da comunidade é essencial para o sucesso da marca. A linha de produção de vários cosméticos depende da matéria prima coletada na floresta, onde a empresa investe em treinamento e educação ambiental, para que o extrativismo seja visto como uma atividade rentável e que possa ajudar a proteger a floresta do desmatamento. O texto da socióloga Maristela Bernardo, muito bem escrito por sinal, traz em seu início uma visão perturbadora da chegada de uma grande empresa a uma localidade quase remota. Porém, é preciso atentar que mesmo esses locais e suas populações, têm o direito de se desenvolver. Para isso as grandes corporações fazem uso de relatórios, estudos, avaliações, cenários estratégicos e afins.
O importante é avaliar os pontos benéficos e prejudiciais que essa atividade pode trazer para a comunidade. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Instituto Sueco de Normalização (SIS - Swedish Standards Institute) estão trabalhando na construção da norma internacional de responsabilidade social das empresas. Será a ISO 26000. A previsão é que o documento fique pronto ainda em 2010 e contemple questões como governança organizacional, direitos humanos, práticas do trabalho e meio ambiente. Dessa forma, a questão dos stakeholders torna-se ainda mais imprescindível para que uma empresa seja bem sucedida na busca de mercados internacionais.
Texto: José Carlos de Araújo.
Referência:
Referência:
BERNARDO, Maristela. Engajamento de stakeholders: que bicho é esse? Disponível em: http://www.riosvivos.org.br/arquivos/1061780101.pdf
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