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| Fonte: http://tera.art.br/associacao-brasileira-das-agencias-de-propaganda-cria-indicadores-de-sustentabilidade-em-parceria-com-espm |
A concepção de desenvolvimento na prática vai de encontro à ideia de sustentabilidade. No contexto brasileiro, essa prerrogativa não é diferente. Apesar de termos uma das legislações ambientais mais bem elaboradas do mundo, ainda não possuímos uma eficácia ambiental, ou seja, uma obtenção de resultados satisfatórios na aplicação das leis.
Nosso país é promissor nas questões ambientais, porém, vem experimentando um crescimento econômico que é fruto do desenvolvimento. Acreditamos que é possível desenvolver a economia por meio de processos sustentáveis, mas, para estabelecer um modelo de desenvolvimento sustentável unificado é preciso realizar uma tarefa dantesca, que certamente dependerá de esforços multidisciplinares, ou seja, que envolvam conhecimentos de diversas áreas.
Nos moldes atuais, a proposta de sustentabilidade no desenvolvimento econômico é uma questão lúdica, nem mesmo especialistas de primeiro escalão conseguem estabelecer um “norte” para alcançar tais objetivos. Na verdade, é preciso redirecionar nosso pensamento para questões menos globais, ou seja, agir localmente para obter resultados globalmente. A partir dessa premissa, elencada na Agenda 21, onde cada um tem o dever de cumprir seu papel no cenário ambiental, podemos estabelecer uma postura sustentável, mas que terá efeito lenitivo em relação aos impactos do desenvolvimento econômico.
ARAÚJO, José Carlos de. Crítica sobre o desenvolvimento brasileiro e a sustentabilidade. Avaliação de Geopolítica, 11 maio 2010, pág. 2/2.
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